Contos, Fotos e Histórias do Marquês da Ajuda, Cacela e Sta Rita

domingo, novembro 06, 2005

Vila Nova de Cacela

O marquês encontrou-se no dia 6 de Novembro de 1805, com o barão de Cacela, António Pedro de Brito Vila-Lobos, tenente-general do Exército, comendador da Ordem da Torre-e-Espada e cavaleiro da Ordem de Cristo, com o Marquês de Loulé, Agostinho José de Mendonça, por esse tempo grão mestre da Maçonaria, para comentar o Tratado de Fontainebleau em que o Alentejo e o Algarve ficava apanágio do espanhol.

Por essa altura nascia o avô de Venâncio Figueira. Na história dos Figueira as mulheres não contam e tal com Venâncio todos eram filhos de mãe desconhecida, como se Deus ainda continuasse a criar Adão e lhes desse o apelido Figueira.

Por essa altura já Cacela se destinguia de Vila Nova de Cacela, aldeia que cresceu junto à estrada e linha do caminho-de-ferro, passando-se a chamar –Velha. Também a Nova se chamaria mais tarde de Venda Nova para destinguir o aparecimento das actividades económicas modernas. Entre elas, os Figueiras, possuiam duas tabernas, uma no Buraco e outra na Venda Nova, esta de um lado taberna do outro mercearia e retrosaria. A ligação entre elas era feita através de uma porta louca vai-e-vem.

O senhor António, empregado dos Figueira, vinha todos os dias da Conceição para a Venda Nova na carreira da Moncarapachense e regressava no fim do dia na Pilar. Baixinho, cabelo abrilhantado, rindo muito, haveria de repartir com os clientes, da opção taberna, as grandes bebedeiras de fim de dia, regressando aos tombos, com a ajuda do revisor, ao seu habitual lugar no veículo.

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