A Fonte Santa era um outro limite para as nossas brincadeiras. A ribeira em Julho ainda levava água e as mulheres aproveitavam para corar roupa. As barrelas mancham por momentos o pequeno fio de água que corre entre duas pedras. Mergulhamos na água até que uma cobra de água divide a água assustando-nos. Pegamos nas nossas Flaubers, apontando à sombra da cobra zig-zageando na água e nos arbustos assustada. As bicicletas aguardando que o vento norte anuncie o fim da brincadeira e na casa, o candeeiro a petróleo ilumine o sonho.
Contos, Fotos e Histórias do Marquês da Ajuda, Cacela e Sta Rita
domingo, novembro 13, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário