Cacela era o nosso desejo de férias, de estar solto com a natureza.
Durante a alvorada íamos à formiga de asa, armávamos ao pássaro, e corríamos a manhã atrás de pequenos barcos de madeira, inventados a partir de etiquetas de endereçamento de mercadorias, que corriam nos regos de água que o avô do marquês tecia como peças complexas de abastecimento às raízes de laranjeiras e limoeiros.
Quando, vindos de Lisboa, passávamos a ribeira do Vascão, que nos dava acesso a esse sonho, cantávamos quase sempre: Ai! Ai! Algarve, do céu azul, cantai comigo lindas morenas do sul…
Em Outubro o regresso era a Lisboa !
Quando, vindos de Lisboa, passávamos a ribeira do Vascão, que nos dava acesso a esse sonho, cantávamos quase sempre: Ai! Ai! Algarve, do céu azul, cantai comigo lindas morenas do sul…
Em Outubro o regresso era a Lisboa !
Sem comentários:
Enviar um comentário